A saga da geladeira

25 out

A geladeira velha da república pifou? E agora?

Chegou a hora de comprar uma nova porque aquela além de precisar de transformador, estava com a borracha bem ruim e precisava ser descongelada toda semana. E isso, para quem mora em república, estuda, trabalha e ainda tem que ter vida social, gerava uma dificuldade enorme.

Até as quatro moradoras entrarem em consenso para comprar uma geladeira nova demorou um pouco. Por que não compramos uma usada? Por que não dividimos em 12 vezes? Por que não mandamos consertar a geladeira velha? Enfim, decidimos comprar. Primeiro passo, procurar na internet um modelo mais em conta.

Aí vão algumas para quem não está com muita grana para uma geladeira nova e não se importa se a geladeira não for do modelo mais atual.

Geladeira Consul – R$ 999 – Dadalto.

Refrigerador Continental – R$ 899,91 – Ponto Frio.

Com a gente não foi tão fácil assim. Depois de pensar, pensar, pesquisar, pensar e pensar, chegamos à conclusão que não dava mais. No dia em que a geladeira pifou, todos os congelados precisaram ser levados para a casa da vizinha (do prédio ao lado), por sorte, uma amiga agregada da república.  Todas as outras coisas estragaram e ninguém tinha coragem de olhar para a geladeira.

Dois dias se passaram e só aí conseguimos nos reunir para ir ao shopping olhar de perto os modelos e escolher aquele que coubesse no bolso, abrigasse todas as nossa bobeiragens e de preferência não precisasse descongelar. Já era 21h, pegamos carona com o namorado de uma das meninas e quando estávamos em frente ao shopping, adivinha? O carro enguiçou!  O shopping fecharia em uma hora e lá estávamos nós desesperadas. Uma boa alma ajudou a empurrar o carro, que só pegou na terceira tentativa.

Conseguimos chegar ao shopping. Agora era correr para comparar os preços e achar a tão sonhada geladeira. Várias pechinchas e nada. Uma loja não dividia em parcelas suficientes, outra não abaixava o preço, outra só tinha geladeiras pequenas e caras. Enfim, aos 45 do segundo tempo escolhemos uma num preço razoável e frost free.

Geladeira nova!!!

Agora só precisávamos pagar. Metade no cartão de uma das meninas, metade no da outra, por favor. Porque limite de cartão de crédito de estudante sabe como é, né? O vendedor só esqueceu de nos informar que naquele dia toda a loja estava com problema na maquininha do cartão. Sério, moço? Você só pode estar brincando! Realmente não era nosso dia de sorte.

A raiva foi tanta, tanta que no dia seguinte resolvemos procurar geladeiras em outras lojas. Em vão, toda a manhã perdida em lojas que não davam descontos e quando diziam que cobriam o preço da concorrência, não conseguiu ligar para a central confirmar. Precisamos dar o braço a torcer e voltar na loja para “buscar” aquela bendita geladeira. Chegando lá, o gerente não era o mesmo e o desconto prometido só pode ser liberado depois da segunda ligação. A fome já era grande, o estágio já estava na hora de começar e estávamos ainda tentando comprar a geladeira.

Resultado:  a geladeira só chegaria depois de três dias úteis e tínhamos um final de semana no meio.

O jeito foi escovar o dente e ir correndo beber água do filtro para ter a sensação de refrescância, almoçar fora e, para aumentar a infelicidade, limpar a geladeira velha. Só deu gente com pregador no nariz para aguentar o cheiro da comida estragada.

Espero que vocês não precisem passar por essa saga toda para comprar uma geladeira nova.

Advinha quem voltou…

25 out

O blog está bastante desatualizado, mas agora voltamos à ativa!

A república agora tem novas moradoras, super animadas. Marcelle e Francine, criadoras deste blog, agora moram juntas. =)

Rafa e May também começarão a atualizar o blog novamente.

Então, que venham as novas histórias, tragédias e risadas dessa república! Vem gente!

Administre bem suas finanças na república

13 jun

Administrar as finanças é sempre uma atividade complicada pra quem é marinheiro de primeira viagem e vai morar sozinho, sem os pais. São eles que mandam a mesada mensal ou semanal e na maioria dos casos, o dinheiro não chega nem na metade do mês.

A especialista em economia doméstica, Jani Floriano, escreveu para dar algumas dicas de como administrar melhor as finanças na república. Aí vão algumas delas:

1) Não caia na tentação de estourar o orçamento com baladas, internet e celular. Esses são os principais gastos que os estudantes devem conter.
2) Identifique as prioridades e as despesas fixas em uma lista.
3) Quando for comprar material para a faculdade, procure nos murais da universidade a oferta de livros usados, apostilas dos professores e as feira de troca-troca.
4) Contas bancárias e cartão de crédito (banco, supermercado) também merecem atenção. É importante ficar atento às tarifas, verificando se os valores pagos não são altos a ponto de não ser viável manter o cartão.
5) Entrar em um consenso sobre as datas do pagamento das contas e a forma de divisão dos gastos é também necessário.

Seguindo esses passos, dificilmente não vai sobrar dinheiro para o lazer. Se organize e vamos aproveitar! Dizem por aí que os anos de faculdade são os melhores e você não quer perder né?

Por Marcelle Desteffani e Francine Leite

A pia entupiu, e agora?

13 jun

Ainda não contei a experiência nada agradável que tive nas primeiras semanas que mudei para Vitória, morando em república. Na verdade diz muito sobre minha falta de experiência com a administração do lar, tarefa que sempre se concentrou em meus pais.

Eu era a única da república que ficava em casa pela manhã, já que minhas aulas eram de tarde ou a noite. Um dia, quando acordei e fui tomar meu café da manhã, reparei que alguma coisa estranha estava acontecendo na pia da cozinha. A água demorava demais pra descer. Depois de uma hora, não descia nada. Primeira reação: ligar pra mamãe.

A dica dela foi, compra um desentupidor no supermercado. Fui lá, mais do que depressa, e chegando em casa tentei desentupir a pia. Para meu desespero, começou a subir água do ralo. Aquela água suja (prefiro nem comentar os detalhes, deixo para a sua imaginação). E o pior… não parava de encher e encher a pia. Em poucos minutos a cozinha não seria a mesma.

Como de costume, sempre que havia algum problema na república, interfonávamos para o porteiro, que resolvia coisas como, o chuveiro que queimou, a lâmpada nova que não acende, o tanque que vaza. Eu muito desesperada, fiz aquele drama: “Pelo amor de Deus, não para de subir água pelo ralo, daqui a pouco vai transbordar a pia e molhar tudo. Corre aqui”!

O porteiro, sempre tão bonzinho, foi me socorrer. E com a calma de sempre, conseguiu controlar a água, mas nada de desentupir a pia. Deu o telefone de uma desentupidora. Ia ser a única solução.

Chamei o pessoal e, para minha surpresa, chegaram com um desentupidor gigante, com um cano que ia até o mais fundo dos encanamentos. A máquina fazia tanto barulho que parecia que há qualquer momento ia arrebenta Estenderam jornais por toda a cozinha e começaram o trabalho. Aí foi água suja para todo o lado. Tudo isso porque o apartamento era no primeiro andar e, segundo os desentupidores, toda a gordura dos apartamentos de cima se acumulou em nossa caixa.

Fica a dica: nada de jogar gordura velha no ralo da pia. É simples guardar em uma garrafa e depois depositar nos locais corretos. O Walmart é um deles. Fique atento pra não passar por uma dessas!

Por Marcelle Desteffani

Até que ponto você aguenta?

12 jun

Uma república de Viçosa é nosso assunto de hoje. Seu nome é República Canela Raspada e os moradores criaram um blog para contar suas histórias.

Perambando por lá encontramos um vídeo interessante. Mostra até que ponto vai a paciência nas repúblicas e o que pode acontecer quando alguém some com o seu chinelo.

E o mais interessante é o desfecho. Confira:

Por Marcelle Desteffani e Francine Leite

Macarrão Especial

12 jun

Sempre que estou em casa no fim de semana gosto de cozinhar. Mas cozinhar só pra mim é sempre muito chato. Logo, minhas amigas de república e os agregados são sempre os cobaias.

Como o tempo é curto, opto pelas receitas mais simples. (Só pra não dizer que meus dotes culinários não são muito apurados).

A receita que mais gosto é do macarrão especial. Aí vai:

Ingredientes:
500g de macarrão Pene
200g de molho de tomate
700g de carne moída
1 lata de creme de leite
1 lata de milho
Caldo Knoor
Cebola
Água
Alho e Óleo
Sal a gosto
Queijo mussarela ralado

Modo de preparo:
Em uma panela coloque duas colheres de óleo, 4 cabeças de alho, meia cebola e o caldo Knoor. Deixe dourar e acrescente o molho de tomate. Quando estiver fervendo, coloque a carne moída. Acrescente um pouco de água, até cobrir a carne. Coloque sal a gosto. Deixe cozinhar por 15 minutos.

Ferva em uma panela a água, com algumas gotas de óleo e sal. Acrescente o macarrão. Deixe cozinhar. Quando estiver no ponto, desligue o fogo e escorra o macarrão embaixo de água corrente.

Quando a carne estiver pronta, junte o macarrão, acrescente o creme de leite e o milho. Agora é só servir, com o queijo por cima. A porção alimenta cinco pessoas. E só pra lembrar: quem cozinha não lava vasilhas! (risos)

Por Marcelle Desteffani

Hoje é festa lá no meu apê

12 jun

Opa, que dia é hoje mesmo? Sabadão, dia internacional do rock, da balada, da night!

Tudo bem que é Dia dos Namorados, mas das duas, uma: se está comprometido, vai ser um dia tranquilo e romântico. Mais tarde você vai sair com seu par pra jantar e por aí vai. Mas se vc está solteiro, sozinho, aleatório, vai caçar alguma coisa pra fazer – e/ou vai à caça.

Opções não faltam: barzinho, boate, shows… pelo amor de Deus, não vá ao cinema, muito menos sozinho. Nem pense em ficar em casa vendo filme, mais uma vez, sozinho. Depressão de 3º grau.

Não estamos nem na metade do mês, mas se você já gastou mais da metade da sua mesada/bolsa/salário, uma opção que cabe no bolso é a famosa festa no apê. Se a república onde mora só tem solteiros então, a diversão é garantida (quem namorar não vai ousar em levar o companheiro pra casa).

República que passou pela vida sem uma festinha não é república. Em Ouro Preto, tem social (como são chamadas as festas nas repúblicas) de terça a domingo. Lá as repúblicas se juntam e cada dia a festa é em uma. Aqui em Vitória, uma república que se divertiu ano passado foi a Resta 1. Aniversários, festas surpresas, datas comemorativas.. tudo foi motivo pra reunir a galera.

Guia Morando Fora de Casa

Para uma festa no apê de sucesso, junte o máximo a quantidade suficiente de pessoas que caibam na sua sala. Ajeite o som (não muito alto pra não encomodar os vizinhos), bata um papo 10 com o porteiro, recolha uns R$15 de cada um, compre os comes e bebes, afaste o sofá e está pronta uma das festas mais divertidas, confortáveis e baratas da sua vida!

Quando a festa começa a ficar boa...


Divirta-se e nos chame!

Por Francine Leite

Morando só fora de casa

12 jun

Morar sozinho é o sonho de muitos que querem sair debaixo da barra da saia da mãe. Quando já se passou pela experiência de morar com várias pessoas diferentes numa república, esse desejo é maior ainda. Ter seu próprio quarto, poder estudar em paz, assistir seu canal de TV favorito, arrumar a casa quando tem vontade e do seu jeito. As vantagens são inúmeras.

Uma das desvantagens de morar sozinho: sempre é sua vez de lavar a louça.

No entanto, morar sozinho não se resume a ser livre e independente. A empreitada exige mais organização do que se imagina, afinal começar cedo a cuidar de uma casa não é fácil. Arrumar a casa sozinho, pagar as contas sozinho, cozinhar sozinho e pra uma única pessoa… no final, pra despistar a solidão falar sozinho já é quase automático.

– Ah, te peguei! Tá falando com a tela do computador neste momento, não é mesmo? Arruma uma companhia, meu filho, hoje é Dia dos Namorados!

Francine Leite

Receita de república

11 jun

Como cozinhar em república é sempre uma dificuldade, resolvemos juntar as receitas mais usadas nas casas dos estudantes pra que ninguém morra de fome, longe da comidinha da mamãe.

Se o arroz não ficar soltinho não se preocupe. A prática leva à perfeição!

Ingredientes:

4 xícaras (chá) de água

2 xícaras (chá) de arroz branco

Sal a gosto

½ cebola picada (opcional)

2 colheres (sopa) de óleo

Modo de preparo: Lave bem o arroz com água corrente, escorra e reserve. Coloque a água para ferver (sempre o dobro da quantidade de arroz que você for utilizar). Pique a cebola em pedaços bem pequenos. Coloque óleo numa panela e leve ao fogo para esquentar. Quando estiver bem quente, junte a cebola. Mexa e deixe dourar levemente. Junte o arroz e mexa bem. Quando secar completamente e, antes de começar a grudar no fundo da panela, despeje a água fervente e mexa bem. Tempere com sal. Abaixe o fogo e deixe cozinhar até a água secar totalmente. Vá provando para ver se o arroz já está cozido. Caso contrário, acrescente mais um pouco de água. Quando a água secar no fundo da panela, o arroz estará pronto.

Miojo Especial

Nada de miojo tradicional! A receita já diz!

Ingredientes

1 miojo (comum sabor que desejar)

1 colher de requeijão

1 colher de massa de tomate

Água

Se desejar coloque pedaços de queijo de sua preferência

Modo de preparo: Coloque a massa de tomate em uma panela para ferver. Acrescente meio copo de água, deixe ferver e adicione o macarrão. Coloque o tempero do miojo e deixe amolecer. Assim que estiver pronto, não desligue o fogo. Acrescente o requeijão e o queijo, misture por 2 minutos e bom apetite.

Brigadeiro (não podia faltar)

Comer brigadeiro no prato é o que há!

Ingredientes:

1 colher de sopa de manteiga
2 lata(s) de leite condensado
1 xícara(s) (chá) de chocolate granulado
4 colher(es) (sopa) de chocolate em pó

Modo de preparo: Numa panela, junte o leite condensado, a manteiga e o chocolate em pó. Misture bem até incorporar tudo. Leve ao fogo brando mexendo sempre. Utilize panela de fundo grosso. Quando a massa começar a se desprender do fundo da panela (o tempo varia de acordo com a panela) passe a massa para um prato untado com manteiga e deixe esfriar.

Na próxima sessão, mais receitas de república. Fique de olho!

Por Marcelle Desteffani

Agito republicano

11 jun

O agito nas repúblicas já foi tema de reportagem no Programa Hoje em Dia da Rede Record.

Quer conhecer um pouquinho mais sobre a realidade de Ouro Preto, as festas e a convivência? Confira:

Por Marcelle Desteffani